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PM atropelado em blitz ganha alta do hospital e se recupera em casa

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Foto: Pedro Piegas (Diário)

O policial militar Luís Henrique Santos Borba, 34 anos, recebeu alta do Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo, onde estava internado desde o dia 25 de agosto, quando foi atropelado durante uma blitz da Operação Balada Segura, na Rua Tamanday, em Santa Maria. 

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O PM ficou cerca de um mês internado e passou por duas cirurgias. Ele sofreu uma fratura complexa no pé direito, na altura do tornozelo, que, possivelmente, deixará sequelas. Conforme o advogado do PM, Thiago Carrão, ainda não se sabe se ele precisará ser submetido a novas interferências cirúrgicas. Duas vezes por semana, Borba precisa ir até o hospital refazer os curativos e segue com fixadores na perna fraturada. 

DOAÇÕES
Uma vaquinha online foi lançada para arrecadar dinheiro para ajudar o PM a custear a internação. Até esta quinta-feira, a campanha arrecadou cerca 70% do objetivo, que é de R$ 10 mil. Quem quiser ajudar, tem até o dia 28 de novembro, data de encerramento da vaquinha.

O CASO
Dilamar Vieira Borges, 26 anos, atropelou o policial militar depois de ter furado uma blitz da Operação Balada Segura, na Rua Tamanday, por volta das 22h30min do dia 25 de agosto. Durante a tentativa de fuga, o motorista também colidiu com outro carro. Segundo a polícia, o jovem, que dirigia um Corsa, não obedeceu quando um dos agentes da Coordenadoria de Trânsito e Mobilidade Urbana (CTMU) pediu que ele parasse. Ao seguir com o veículo, ele atropelou um policial, que ficou preso sobre o capô do carro por cerca de 200 metros até que o Corsa parou depois de bater em outro carro. Com a colisão, o policial militar caiu embaixo do carro.  

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Conforme a polícia, o jovem apresentava sinais de embriaguez, e no carro dele foram encontradas garrafas de bebidas. No veículo, havia também um caroneiro que não se feriu.

O motorista foi denunciado pelo Ministério Público por cinco crimes: tentativa de homicídio duplamente qualificada (por uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por ser contra policial, o que torna o crime hediondo), embriaguez ao volante, resistência à prisão e dois crimes de desobediência (por não ter parado na blitz e, depois, durante o atropelamento, porque não seguiu a ordem do PM). 

Imagens de câmeras de segurança, cedidas ao Diário pela polícia, mostram um Corsa arrastando o policial sobre o capô. O vídeo mostra que o PM ficou preso entre os dois carros, e policiais e populares empurraram o Corsa para ajudar a vítima. 

*Colaborou Janaína Wille


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